Comuns na arte islâmica, os arabescos marcam presença também no Brasil. Esses intricados padrões surgiram influenciados pela religião muçulmana, cujas mesquitas não devem conter representações de figuras humanas – sob pena de o pintor assumir indevidamente o papel de Deus, único criador.
Reproduzindo ramos e folhas ou em diagramas geométricos complexos em referência ao infinito, essas formas antigas (ou releituras delas) aparecem atualmente em diversos projetos, móveis e objetos.
Até mesmo o muxarabiê (treliça original das construções árabes, instalada nas janelas para proteger as mulheres dos olhares de estranhos), que marcou nossa arquitetura nas décadas de 40 e 50, está de volta.
O mosaico Marrocos é próprio para decorar paredes. Fabricado com cerâmica esmaltada em diversas cores pela Antígua, a placa de 30 x 30 cm
Quando acesas, as lâmpadas do Conjunto Versailles 111 – desenho Glass – evidenciam o padrão geométrico das cúpulas, feitas com tecido recortado sobre material translúcido. Cada um dos pendentes mede 19 x 70 cm.
Vem das treliças encontradas nas antigas moradas árabes o mote para o aparador Xadrez (1,71 x 0,48 m e 0,75 m de altura), assinado por Maria Cândida Machado, da Interni.
Mosaico arabesco na parte de baixo do domo da Tumba de Hafez em Xiraz.
Os elementos vazados do muxarabiê são feitos de geopolímero, semelhante ao concreto, porém mais resistente.
Muxarabiê
Casa do Muxarabiê - Diamantina - MG
O casarão do século XVIII é famoso pela fachada de arquitetura árabe, com varanda de treliça trabalhada. Hoje, abriga a Biblioteca Pública.
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