O homem, bicho da Terra tão pequenochateia-se na Terralugar de muita miséria e pouca diversão,faz um foguete, uma cápsula, um módulotoca para a Luadesce cauteloso na Luapisa na Luaplanta bandeirola na Luaexperimenta a Luacoloniza a Luaciviliza a Luahumaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra.O homem chateia-se na Lua.Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.Elas obedecem, o homem desce em Martepisa em Marteexperimentacolonizacivilizahumaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.Vamos a outra parte?Claro — diz o engenhosofisticado e dócil.Vamos a Vênus.O homem põe o pé em Vênus,vê o visto — é isto?idem idem idem.
O homem funde a cuca se não for a Júpiterproclamar justiça junto com injustiçarepetir a fossarepetir o inquieto repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.O espaço todo vira Terra-a-terra.O homem chega ao Sol ou dá uma voltasó para tever?Não-vê que ele inventaroupa insiderável de viver no Sol.Põe o pé e:mas que chato é o Sol, falso touro espanhol domado.
Restam outros sistemas forado solar a col-onizar.Ao acabarem todossó resta ao homem(estará equipado?)a dificílima dangerosíssima viagem de si a si mesmo:pôr o pé no chão do seu coração experimentar colonizar civilizar humanizar o homem descobrindo em suas próprias inexploradas entranhasa perene, insuspeitada alegriade con-viver.
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