Uma das virtudes do projeto foi desenvolver um sistema construtivo que pudesse ajustar-se aos mais variados tipos de terreno
Idealizado pela prefeitura do Rio de Janeiro, o programa Clínica da Família ocupa edificações implantadas a partir de projeto dos arquitetos Jozé Candido Sampaio de Lacerda Jr. e Alexandre Pessoa. São mais de 40 unidades instaladas, com base num sistema modular constituído por estruturas e placas de vedação metálicas, que, segundo os autores, acelera a construção e reduz desperdícios.
Na edição de 28 de julho, o Diário Oficial do Rio de Janeiro trouxe na capa a manchete “Prefeitura inaugura a 42ª Clínica da Família da cidade”. A notícia referia-se à unidade de Del Castilho, que se incorporava ao programa da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, o qual prevê a construção de 70 dessas edificações.
A rapidez na conclusão das instalações - 40 dias, em média - é favorecida pelo projeto desenvolvido pelos arquitetos Jozé Candido Sampaio de Lacerda Jr., do escritório JC&S Arquitetos Associados, e Alexandre Pessoa, da Riourbe - Empresa Municipal de Urbanização.
A proposta se baseia num sistema construtivo modular idealizado pela dupla de arquitetos, tendo como premissa a adaptação a qualquer tipo de terreno, já que, explica Lacerda, sabia-se em que regiões os prédios seriam implantados, mas não exatamente em quais lotes.
A isso, somava-se a necessidade de uma construção rápida e de fácil manutenção, mas que não desprezasse o conforto dos usuários e dos profissionais de saúde.
Lacerda e Pessoa optaram por uma solução que tem estrutura metálica e vedação com placas também de aço com isolamento termoacústico, materiais que, na avaliação dos arquitetos, permitem uma construção rápida com baixo índice de desperdício e, em consequência, otimização de custos e ganhos de escala.
O sistema modular é montado sobre uma base com fundação em radier depois revestida com piso industrial de alta densidade e resistência à abrasão e a impactos.
A unidade do sistema, segundo Lacerda, são as salas de consultas, cada uma com 7,50 metros quadrados. Agrupadas em duas, deram origem à modulação básica de 5 x 5 metros.
Essa medida foi posteriormente ajustada por causa da modulação das placas de vedação, à qual foi acrescentada a circulação periférica. O módulo final adotado foi de 4,90 x 7,80 metros”, detalha o arquiteto. Em resumo, cada módulo apresenta 39 metros quadrados, sendo 24 de área construída.
A partir do módulo inicial foram desenvolvidas duas variações: uma que serve as áreas de depósitos, administração, salas de exame e observação; outra para ser empregada como elemento de conexão ou, isoladamente, para receber setores administrativos, salas de reuniões e auditórios.
Outros aspectos com os quais os arquitetos se preocuparam foram a eficiência energética e a sustentabilidade. As edificações têm sistema de aproveitamento da água da chuva (o caimento dos telhados é feito na parte externa do prédio e a água captada nas calhas é armazenada em compartimento separado para reúso), apropriam- se de técnicas de ventilação cruzada e privilegiam a luz natural.
Na cobertura, explica Lacerda, o afastamento do telhado em relação à cobertura das salas propicia a circulação do ar e evita a incidência direta de raios solares, aumentando a eficiência do sistema de condicionamento de ar.
Todas as unidades possuem jardim interno, que tem basicamente duas funções: permitir a ventilação cruzada em todos os compartimentos, a insolação nas circulações e a iluminação natural das áreas comuns; e dar maior conforto aos usuários, privilegiando a vista de uma área verde que articula as circulações internas e gera um espaço de espera mais agradável.
A rapidez na conclusão das instalações - 40 dias, em média - é favorecida pelo projeto desenvolvido pelos arquitetos Jozé Candido Sampaio de Lacerda Jr., do escritório JC&S Arquitetos Associados, e Alexandre Pessoa, da Riourbe - Empresa Municipal de Urbanização.
A proposta se baseia num sistema construtivo modular idealizado pela dupla de arquitetos, tendo como premissa a adaptação a qualquer tipo de terreno, já que, explica Lacerda, sabia-se em que regiões os prédios seriam implantados, mas não exatamente em quais lotes.
A isso, somava-se a necessidade de uma construção rápida e de fácil manutenção, mas que não desprezasse o conforto dos usuários e dos profissionais de saúde.
Lacerda e Pessoa optaram por uma solução que tem estrutura metálica e vedação com placas também de aço com isolamento termoacústico, materiais que, na avaliação dos arquitetos, permitem uma construção rápida com baixo índice de desperdício e, em consequência, otimização de custos e ganhos de escala.
O sistema modular é montado sobre uma base com fundação em radier depois revestida com piso industrial de alta densidade e resistência à abrasão e a impactos.
A unidade do sistema, segundo Lacerda, são as salas de consultas, cada uma com 7,50 metros quadrados. Agrupadas em duas, deram origem à modulação básica de 5 x 5 metros.
O sistema construtivo tem como base estrutura de aço, mesmo material empregado na cobertura e no fechamento
A função essencial da peça é evitar a incidência direta da luz solar, mas o desenho também apresenta atrativo estético
A partir do módulo inicial foram desenvolvidas duas variações: uma que serve as áreas de depósitos, administração, salas de exame e observação; outra para ser empregada como elemento de conexão ou, isoladamente, para receber setores administrativos, salas de reuniões e auditórios.
Outros aspectos com os quais os arquitetos se preocuparam foram a eficiência energética e a sustentabilidade. As edificações têm sistema de aproveitamento da água da chuva (o caimento dos telhados é feito na parte externa do prédio e a água captada nas calhas é armazenada em compartimento separado para reúso), apropriam- se de técnicas de ventilação cruzada e privilegiam a luz natural.
Na cobertura, explica Lacerda, o afastamento do telhado em relação à cobertura das salas propicia a circulação do ar e evita a incidência direta de raios solares, aumentando a eficiência do sistema de condicionamento de ar.
Todas as unidades possuem jardim interno, que tem basicamente duas funções: permitir a ventilação cruzada em todos os compartimentos, a insolação nas circulações e a iluminação natural das áreas comuns; e dar maior conforto aos usuários, privilegiando a vista de uma área verde que articula as circulações internas e gera um espaço de espera mais agradável.
Os conjuntos são montados sobre fundações do tipo radier sobre as quais são construídos pisos de alta resistência
Área de espera de uma das clínicas. O município pretende implantar 70 conjuntos
Esquema de montagem
Implantação - unidade de Vila Alzira/Paciência
1. Recepção / 2. Auditório / 3. Jardim / 4. Odontologia / 5. Consultórios / 6. Farmácia / 7. Observação / 8. Reuniões / 9. Agentes
10. Acesso de serviço / 11. Ultrassonografia / 12. Radiografia
1. Recepção / 2. Auditório / 3. Jardim / 4. Odontologia / 5. Consultórios / 6. Farmácia / 7. Observação / 8. Reuniões / 9. Agentes
10. Acesso de serviço / 11. Ultrassonografia / 12. Radiografia
Via ProjetoDesign
Olá Márjore, bom dia.
ResponderExcluirNão encontrei seu contato no site. Tem um telefone ou e-mail que possamos nos falar? Obrigada
Olá Helena. Como vai?
ResponderExcluirContato em mkarolineda@gmail.com