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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

COBOGÓ

O Cobogó, foi criado em Recife, na década de 1930,  por três engenheiros, cuja sílabas iniciais do sobrenome, deram nome ao produto: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August  Boeckmann e Antônio de is .

Foram concebidos a partir dos muxarabis, treliças de madeira que ficavam nas janelas das construções árabes.



Elemento vazado, inicialmente feito em cimento, posteriormente passou a ser construído com outros materiais como a argila, vidro, cerâmica, ferro, aço, madeira,  em muitos tamanhos e desenhos.

Auxilia na privacidade de ambientes e ainda garante  iluminação e ventilação natural. 

Elemento presente em obras de Lúcio Costa, Niemeyer e outros grandes arquitetos do século XX.

Hoje as peças reaparecem, influenciando o design contemporâneo brasileiro.



























 











  A partir de uma pesquisa das tipologias tradicionais dos cobogós cerâmicos, a equipe do Studio mk27, escritório liderado pelo arquiteto Marcio Kogan, elegeu três padronagens que foram relidas para se ajustar ao novo material, o mármore.
Apenas uma foi realizada, segue abaixo:

Padronagem - Cobogó Haaz - Marcio Kogan


Via  imagens variadas da internet.

terça-feira, 5 de junho de 2012

São Paulo FC


Projeto de modernização do Morumbi

Além da cobertura do estádio, o Morumbi vai receber uma arena multiuso para shows e eventos, um hotel com centro de convenções, um novo memorial, terá a capacidade do atual estacionamento ampliada e os acessos do público serão reconfigurados. Durante as obras, a capacidade máxima para o público (67 mil pessoas) não será alterada, assim como a estrutura existente para receber os torcedores.

A cobertura

Para conseguir cobrir todos os assentos do Morumbi sem interferir na parte estrutural ou na comunicação visual da fachada do estádio, será instalada uma cobertura leve, com estrutura metálica e a menor quantidade possível de pontos de apoio em torno do estádio. A cobertura será suspensa por cabos e vai proporcionar também conforto acústico para os arredores do estádio.
A cobertura será viabilizada com recursos provenientes da exploração comercial dos espaços da arena de show e do hotel. O prazo de conclusão estimado é de 18 meses a partir do início das obras, que acontecerá assim que a Prefeitura de São Paulo emitir as licenças, alvarás e demais autorizações para a construção.
O projeto arquitetônico da cobertura é de autoria da empresa Projeto Alpha Engenharia de Estruturas, do engenheiro e especialista em estruturas metálicas Flávio D'Alambert.
Veja fotos da Planta do Projeto




Arena multiuso e hotel

A arena multiuso visa receber um novo nicho de negócios para o clube: eventos para até 25 mil pessoas, demanda da cidade de São Paulo, que hoje não possui casas de espetáculos existentes para essa capacidade.
A arena ficará localizada em um ponto no qual nem o público nem o palco acesso ao gramado do estádio. Dessa forma, os shows não farão com que o estádio seja interditado para jogos devido à necessidade de montagem e desmontagem do palco.
O hotel terá quartos voltados para dentro e para fora do estádio. Os hóspedes poderão desfrutar de piscina coberta, equipamentos esportivos, centro de convenções para até três mil pessoas e acesso aos estádio e à arena.



Novo memorial e estacionamento

O novo memorial do clube terá o espaço ampliado para poder mostrar ao são-paulino grandes histórias dos 76 anos do São Paulo, um dos clubes mais vitoriosos do futebol brasileiro. Já o estacionamento vai ganhar mais vagas, partes delas destinadas ao estádio e divididas em dois andares. O restante das vagas ficará à disposição do hotel.
Sociedade de Propósito Específico (SPE)
Neste primeiro momento, o São Paulo FC e a Andrade Gutierrez vão assinar um memorando de entendimento que celebra a parceria entre o clube e a empresa. É com base nesse documento que a Andrade Gutierrez passa a ter legitimidade para buscar a aprovação das autoridades competentes e celebrar contratos com os demais parceiros do projeto.
A Andrade Gutierrez atuará como integradora do projeto para, juntamente com o clube, garantir sinergia e fluência nas negociações. A construtora será também responsável pelas obras.
O projeto não contará com aporte de dinheiro público, nem será investido qualquer valor proveniente do São Paulo Futebol Clube, seja do investimento direto do caixa do clube, seja pelo comprometimento de receitas atuais e/ou futuras. Os recursos serão viabilizados integralmente com receitas do próprio projeto, a partir de uma estrutura conhecida como Project Finance.
Após o término das obras, todo o complexo será administrado por uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), durante todo o período de operação, após o qual todas as benfeitorias realizadas no estádio se reverterão em favor do patrimônio do São Paulo FC.
A SPE será criada para gerir o negócio e composta pelos parceiros investidores do projeto, responsáveis pelo aporte dos recursos necessários que serão recuperados durante o período de concessão do hotel e da arena multiuso.
Ao São Paulo FC caberá fazer a cessão dos direitos de superfície do estádio do Morumbi à SPE e garantir a livre utilização pelos parceiros durante o prazo da concessão, que ainda será determinado entre as partes.

Fonte:

Site Oficial do São Paulo F.C/ Lance Net
Publicação: 20/12/2011


segunda-feira, 12 de março de 2012

Hotel incomum em Tubos de concreto - México

O Tubo Hotel assinada pelo mexicano Taller de Arte y Arquitectura T3arc, nasceu após a construção de um café, o Cafe5, onde havia uma necessidade de construir um banheiro de maneira econômica. 





Inspirado nas obras do arquiteto Andreas Strauss, que em 2006 havia reciclado  tubos de concreto para criar os quartos de um hotel, T3arc usa tubos com diâmetro de 2,44 m, 3,50 m de comprimento, para "compor" um hotel em tudo semelhante a Desparkhotel de Linz.

Este  hotel está localizado nos arredores de Tepoztlán, no México,  rodeado por uma floresta, que goza de uma vista panorâmica da Serra do Tepozteco. 

O projeto teve duração rápida e construção econômica. 
O hotel, construído em apenas três meses, tem 20 quartos, dispostos em grupos de três, em ordem aleatória no que diz respeito à topografia, para aproveitamento do local.





Via archiportale