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domingo, 5 de agosto de 2012

Telhados e Coberturas Verdes - Ecotelhados

O verde dos jardins para os telhados......uma solução sustentável.
O telhado verde, com plantas pré-cultivadas, vem conquistando adeptos por favorecer o desempenho térmico dos edifícios, aumentar a umidade do ar e colaborar com a redução da poluição atmosférica. Mas sua instalação exige cuidados, principalmente com a impermeabilização, para proteger a integridade da cobertura e de sua estrutura.

Cidades com elevado grau de urbanização, como São Paulo e Rio de Janeiro, possuem grande concentração de asfalto e concreto, pouca quantidade de verde e alto índice de poluição atmosférica, resultando nas chamadas ilhas de calor, em que as temperaturas aumentam e a umidade relativa do ar fica mais baixa. O recurso para amenizar esse efeito indesejável e danoso ao meio ambiente é reduzir as superfícies escuras, que absorvem calor, substituindo-as por superfícies claras, capazes de refletir a energia solar que incide sobre elas, ou por coberturas verdes. Tanto um quanto o outro elemento não só atendem com eficiência a esses objetivos, como contribuem para a redução do consumo de energia.


Um dos efeitos positivos dos telhados verdes é o aumento da umidade relativa do ar na microrregião em que está instalado, uma vez que a raiz da planta, ao absorver a água, libera vapor para a atmosfera. As plantas também retiram partículas em suspensão no ar, o que torna muito mais agradável o ambiente, como se pode verificar em parques e espaços arborizados. Outro benefício diz respeito à fotossíntese, uma vez que a retirada de gás carbônico do ar ajuda no combate ao aquecimento global. Segundo o engenheiro agrônomo Sérgio Rocha, diretor técnico do Instituto Cidade Jardim, fabricante de telhados verdes com sede em Itu, SP, para cada 10 mil metros quadrados desses elementos instalados é possível sequestrar cerca de 50 toneladas de carbono.

Benefícios do verde
Em comparação com a cobertura branca, o telhado verde em módulos é um sistema relativamente novo no Brasil. Os exemplos pioneiros vêm dos Estados Unidos. No Millenium Park, em Chicago, uma das maiores coberturas do mundo nesse sistema abriga um shopping center. E a fábrica de caminhões da Ford, no estado do Michigan, considerada por alguns anos a maior cobertura verde do mundo, com 4,2 hectares, teve uma economia de 7% em todos os gastos com energia elétrica. Apesar de recente, a tecnologia do telhado verde representa um avanço considerável, por sua eficiência muito maior que a da cobertura branca.


Corte de cobertura com módulos e vegetação, de Siegbert Zanet tini
Plantas suculentas
O fabricante Instituto Cidade Jardim tem como carro-chefe a telha Sempre Viva. Trata-se de módulo de 40 x 50 centímetros, com nove centímetros de altura, composto por uma bandeja de plástico 100% reciclável com base em formato de copinhos que armazenam até duas vezes mais água da chuva do que nos sistemas que não dispõem desse recurso. Sobre esses pequenos recipientes há um filtro de partículas (uma espécie de espuma) para impedir a entrada de terra. Por cima dele é colocado um substrato muito leve (metade do peso da terra). “No substrato já estão as plantas pré-cultivadas. Então, temos tudo numa única peça”, diz Sérgio Rocha.
A telha Sempre Viva oferece duas opções de plantas. Uma são as plantas suculentas de forração, que asseguram a máxima sustentabilidade

A primeira empresa brasileira no setor de telhados verdes foi a Ecotelhados, com sede em Porto Alegre. Seu sistema é muito semelhante ao do Instituto Cidade Jardim. Compreende uma bandeja modular de 35 x 70 centímetros e cerca de 11 centímetros de altura, fabricada em EVA (etil vinil acetato), material leve, flexível, reaproveitado da indústria. As camadas se sucedem de baixo para cima, da seguinte forma:membrana antirraízes (evita infiltrações na laje), membrana alveolar tridimensional com copinhos para reter a água, camada filtrante que impede a passagem de terra e, por último, o substrato nutritivo com a planta, como se fosse um xaxim. 

Impermeabilização
Esse tipo de telhado requer cuidados especiais, em particular com a impermeabilização. Trata-se de um pré-requisito que não pode apresentar falhas no sistema. Diferentemente de uma telha normal, que tem a característica de ser estanque, os produtos para telhado verde precisam ser vazados, uma vez que as plantas não podem ficar encharcadas por muito tempo. Portanto, a água deve ser escoada, drenada, e consequentemente a parte de baixo deve ser estanque, o que só é garantido com boa impermeabilização. Por razões de segurança, uma exigência das empresas que trabalham com telhados verdes é que a drenagem seja dimensionada em função da captação de água desse telhado. Há normas da ABNT com fórmulas que permitem calcular o volume máximo suportado por uma laje pelo período de uma hora, por exemplo, numa grande tempestade. Isso implica a definição do número e do diâmetro dos bocais necessários para dar vazão a essa água.
Uma opção à laje impermeabilizada é a telha de alumínio zipada, fabricada pela Bemo. Trata-se do Sistema Green Roof, composto por chapas contínuas, da cumeeira ao beiral, com a junção longitudinal feita por um zíper, resultando em estanqueidade suficiente para receber um grande volume de água. Para tornar o produto completo, a Bemo utiliza os módulos vegetados da Ecotelhados. Ela disponibiliza também as telhas metálicas zipadas revestidas na cor branca com índice de refletância solar (SRI, na sigla em inglês) dentro dos valores exigidos pelo Leadership in Energy and Environmental Design (Leed).

Casos especiais de aplicação
Qualquer telhado pode receber cobertura branca. Os cerâmicos, no entanto, dispensam essa providência, uma vez que já apresentam bom desempenho térmico devido a sua porosidade e elevada absorção de água. Por outro lado, o sistema de cobertura verde pode ser utilizado sobre qualquer superfície, desde que corretamente preparada e impermeabilizada. Mesmo nas preexistentes, as condições de aplicação são plenamente viáveis. No entanto, é preciso considerar, nos telhados com madeiramento, a carga adicional dessa vegetação. Daí a importância do responsável técnico: é ele quem confirmará se a estrutura poderá suportar esse peso. O sistema de cobertura verde também pode ser aplicado em telhados inclinados, dependendo do grau de declividade. Se esta for acentuada, faz-se necessária uma análise cuidadosa.
10 motivos para você aderir em seus projetos:
1) Ameniza a incidência das ilhas de calor no meio urbano devido às propriedades ambientais da vegetação, tais como: a retenção de umidade e o seqüestro de CO2.
2) Retarda e cria uma reserva de água da chuva para o aproveitamento.
3) Reduz a quantidade e velocidade das águas liberadas nas calçadas, reduzindo as enchentes.
4) É uma alternativa para a produção de alimentos no ambiente urbano.
5) Fácil Manutenção.
6) Aumento da biodiversidade.
7) Conforto térmico e acústico para ambientes internos.
8 ) Contribui para a maior durabilidade dos prédios, pois diminui a amplitude térmica.
9) Inclusão social. Aumentando a oportunidade de convívio com a natureza em diferentes locais.
10) O Ecotelhado (telhado verde, cobertura verde ou jardim suspenso) pode ser instalado tanto em casas como em grandes empresas e indústrias.
Instalação In Loco

Instalação Modular

Como cuidar
A manutenção das coberturas verdes é muito prática. Deve ser feita anualmente e inclui adubação e aplicação de algum tipo de inseticida natural para controle de pragas. A cada seis meses recomenda-se uma inspeção no telhado para verificar se há alguma planta invasora ou árvore de grande porte, já que eventualmente o vento ou passarinhos podem trazer sementes.




Mais verde nas coberturas
Para sensibilizar a sociedade e exigir do poder público a implantação de legislação federal que regulamente a utilização dos telhados verdes, foi fundada a Associação Telhado Verde Brasil, tendo como diretor o engenheiro João Manuel Linck Feijó, da Ecotelhados. Por enquanto, somente o estado de Santa Catarina dispõe de lei que define a criação do Programa Estadual de Incentivo à Adoção de Telhados Verdes em espaços urbanos densamente povoados, em que a implantação de sistemas vegetados não pode ser inferior a 40% da área total do imóvel. Em âmbito municipal, a Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre defende a destinação de uma porcentagem da área total dos terrenos para vegetação sem elemento construtivo permeável. Em Curitiba ainda não existe uma lei que mencione as coberturas vegetadas, mas são comuns as reduções parciais de IPTU para imóveis com áreas verdes. Exemplo da importância dos telhados verdes é o fato de em algumas regiões dos Estados Unidos ser obrigatória a execução de coberturas com alto índice de refletância. Em Nova York, a municipalidade oferece estímulos para as construtoras que implantarem telhados verdes em pelo menos 50% de suas obras e ainda prevê desconto no imposto predial desses imóveis. “O que propomos para associações é a criação de um espaço vivo dentro das cidades, ou seja, precisamos pagar um tributo à natureza, devolver-lhe aquilo que dela foi retirado”, conclui Feijó. O Green Building Council, em atividade no Brasil desde 2007, realizou uma campanha incentivando o uso dos telhados brancos e verdes. “Fizemos sucessivos seminários e palestras para mais de 10 mil pessoas, em sua maioria da área da construção civil e do setor imobiliário”, conta Nelson Kawakami. Agora a entidade desenvolve a campanha One Degree Less (Um Grau a Menos), com filmes veiculados em várias mídias, como televisão, internet e cinema. “É uma campanha de ordem educativa no sentido de conscientizar a sociedade sobre a importância de adotar os telhados verdes e contribuir, assim, para o desaquecimento de nossas cidades”, finaliza Kawakami.

Existem  empresas especializadas na instalação de telhados verdes, consulte-as e saiba mais sobre suas vantagens para o seu edifício e o meio ambiente.

Para saber mais:
¦ http://www.ecotelhado.com.br
¦ http://www.institutocidadejardim.com.br
¦ http://www.atvbrasil.com.br

Via Finestra 


terça-feira, 24 de abril de 2012

Inspirada na residência dos Flintstones

A primeira impressão é de que voltamos no tempo, mais especificamente a Bedrock, a cidade dos desenhos. Em seu interior as paredes orgânicas definidas em formas irregulares, o tom branco, e a mobília que facilmente se integra aos ambientes remetem a era da idade das pedras, mas não perdem em nenhum quesito para as luxuosas residências contemporâneas.

Essa residência tem todos os atributos necessários para encantar qualquer um que a visite. O que me faz pensar que ela não estará disponível para venda durante muito tempo.

Além de toda beleza interna, a casa possui vistas incríveis que também podem ser apreciadas através das enormes janelas envidraçadas existentes em todos os ambientes.

Essa residência situada em Malibu, nos Estados Unidos esta a venda.

Será que dá tempo para juntar uns trocados???


http://www.maliburomanticretreat.com/














As vistas... 









via arktetonix

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Telhados verdes, jardins verticais - mudança climática

Telhado verde é uma técnica de arquitetura que consiste na aplicação e uso de solo e vegetação sobre uma camada impermeável, geralmente instalada na cobertura de residências, fábricas, escritórios e outras edificações. 

Essa técnica é adotada nos Estados Unidos e Europa há mais de 30 anos e pode ser aplicada em qualquer tipo de edificação, desde que observadas questões como estrutura e impermeabilização do local a ser implantado

Suas principais vantagens são facilitar a drenagem, fornecer isolamento acústico e térmico, produzir um diferencial estético e ambiental na edificação.  




O projeto Skolkovo Innovation Center está com a missão de agregar casas e escritórios aliando o conceito sustentável. O condomínio, que está sendo construído perto de Moscou, conta com ecotelhados e jardins de parede para incentivar as pessoas a conviverem mais tempo ao ar livre.



Características
Um telhado verde é uma alternativa viável e sustentável perante os telhados e lajes tradicionais, porque facilita o gerenciamento de grandes cargas de águas pluviais, melhoria térmica, serviços ambientais e novas áreas de lazer. 

O telhado verde proporciona também um ambiente muito mais fresco do que outros telhados, mantendo o edifício protegido de temperaturas extremas, especialmente no verão, reduzindo em até 3°C. 

Em ambientes extremamentes artificiais como o urbano, promovem o reequilibrio ambiental, trazendo os benefícios da vegetação para a saúde pública e a biodiversidade, quando com plantas nativas do local. 
Às vezes, telhados verdes contam com painéis solares que reduzem o consumo de energia elétrica.

Melhora as condições termoacústicas da edificação, tanto no inverno como no verão. Estudos de bioclimatismo indicam que, com o uso de coberturas vivas, seja possível melhorar em 30% as condições térmicas no interior da edificação, sem recorrer a sistemas de climatização ou ar-condicionado artificiais.

O teto verde também mantém a umidade relativa do ar constante no entorno da edificação, forma um microclima e purifica a atmosfera no entorno da edificação, formando um microecossistema. 

Contribui no combate ao efeito estufa, aumentando o ‘seqüestro’ (retirada) de carbono da atmosfera e ao mesmo tempo traz mais harmonia, bem estar e beleza para os moradores e/ou ocupantes da edificação. 

É também um excelente atrativo para pontos comerciais, tornando-os mais visíveis, mesmo quando distantes de locais estratégicos.

As plantas e a terra do telhado verde funcionam como um filtro natural da água, que pode ser armazenada ainda mais limpa, para depois ser usada na irrigação do jardim, nas bacias sanitárias, no chuveiro e, em regiões mais áridas, até para cozinhar e beber.

Custos
Os custos de instalação de um telhado verde dependem do sistema e tecnologia adotados. 

A diferença de preços se deve basicamente à quantidade de materiais envolvidos, à complexidade de instalação e à escassez de mão-de-obra especializada. 

Atualmente existem no Brasil tecnologias eficazes e simples de telhados verdes, permitindo rápida amortização do investimento pela economia de energia e uso da área como jardim e lazer, quando em lajes planas. 

Outro fator de economia é a extensão da vida útil de uma cobertura com telhado verde em relação à convencional, sujeita a demandas de manutenção devido à ação maior dos fatores climáticos, principalmente a impermeabilização, que fica menos propensa a fissuras pela constantes mudanças de temperaturas. 

A inovação em construções sustentáveis chega à mesa. Projeto de arquitetos holandeses do Atelier Gras criaram aEatHouse, que tem ecotelhado e estrutura comestíveis!
A ideia foi aproveitar o empreendimento ecológico juntamente com uma horta na estrutura da casa. A construção conta também com ecoparedes com legumes, frutas, ervas e flores.
Ao contrário das construções verdes convencionais, a EatHouse dura somente por um verão, porém, todos os materiais utilizados podem ser reaproveitados para estruturas futuras. A casa foi construída com um sistema modular de caixas, em combinação com uma estrutura de andaime.


O instituto cidade jardim oferece uma gama de opções nesse tema.










O Ecotelhado é um jardim suspenso, também conhecido como telhado verde. Esse tipo de cobertura vegetal pode ser instalada tanto em cobertura de prédios (laje) ou sobre telhados convencionais, como o de telha cerâmica, fibrocimento, dentre outros. É possível fazer um telhado com grama ou com plantas.



Vamos revisar:
Os telhados verdes ganharam uma crucial importancia nos centros urbanos trazendo diversos benefícios como:
- Aumento da biodiversidade;
- Redução da velocidade de escoamento da água da chuva na fonte (telhado);
- Aumento da retenção da água da chuva na fonte (drenagem urbana);​
- Limpeza da água pluvial, contribuindo para redução da poluição;
- Redução da emissão de carbono, atenuante da poluição do ar;
- Esses telhados​ ajudam na diminuição da temperatura do micro e macro ambiente externo;
- Conforto térmico e acústico para ambientes internos;
- Contribui para a maior durabilidade dos prédios, pois diminui a amplitude térmica;
- Inclusão social. Aumentando a oportunidade de convívio com a natureza em diferentes locais;
- Contribui significativamente na pontuação de certificações como LEED;
- Funciona como um jardim externo, mas no telhado​ ou cobertura;
- O Ecotelhado (telhado verde, cobertura verde ou jardim suspenso) pode ser instalado tanto em casas como em grandes empresas e indústrias.




O jardim vertical, ou ecoparede​, muito conhecidas como jardim de parede, podem ser utilizadas tanto na fachada externa como no interior do prédio.






O jardim vertical de interior, quando aplicado no escritório sustentável, diminui o absenteísmo e melhora as condições de saúde dos colaboradores.






 Fotos diversas internet

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Museu Infantil - Brooklyn



Esse é o  meu museu infantil preferido.... MARAVILHOSO..

Quem for a NY: não deixe de visitá-lo.. totalmente surpreendente , para todas as idades.


Houve um projeto de expansão, sendo inaugurado em 2008. Confira as fotos abaixo.


Visite: http://www.brooklynkids.org/ 


Rafael Viñoly Architects
Brooklyn Children’s Museum

Brooklyn, New York



With its glittering envelope of 8.1 million yellow ceramic tiles the new building is a landmark attraction in the ethnically diverse residential neighborhood of Crown Heights.



Seeking expanded capacity to serve a growing audience of children and families, the Brooklyn Children's Museum wanted a new public presence that would contribute to the vitality of the surrounding community.





"The design of the Brooklyn Children’s Museum is a force for shaping the creativity of young minds. Its expanded presence in the neighborhood elicits a visceral, instinctive response in children that is exciting to see.”
Rafael Viñoly


The singular structure differs from its context, in both color and physical form, yet remains welcoming and deferential to the museum’s existing built fabric.
Two stories of new construction adds a library, exhibition galleries, café, and classrooms to the existing 1977 museum. The design provides access to the existing rooftop terrace and outdoor theater, linking these spaces directly to a second-floor Kids’ Café.



The expanded plan and second-floor galleries are integrated with the existing structure through open staircases and vertical circulation cores, providing visitors with a wider array of circulation options.


Throughout the building, specially designed features ensure that the architecture remains child-accessible. Additional wooden handrails are mounted at a low level, and porthole windows punctuate the building envelope at a variety of heights and angles, yielding a series of unique elevated perspectives on the neighborhood.



The Brooklyn Children’s Museum is slated to be New York City’s first LEED-certified museum and the first to tap geothermal wells for heating and cooling purposes. Wherever possible, construction utilized rapidly renewable and recycled materials and incorporated high-performance/sustainable features. Photovoltaic cells on exterior walls convert solar energy directly into electrical power, and energy-saving sensors control the interior lighting and ventilation systems.


Photo: Michael Moran



Drawing courtesy Rafael Viñoly Architects

Site Plan

Sketch courtesy Rafael Viñoly Architects
Total area: 56,000 square feet
Completed: 2008
Architects: Rafael Viñoly Architects PC
Structural Engineer: Dewhurst MacFarlane & Partners
MEP Engineer: ARUP Mechanical Engineers
Civil Engineer: Philip Habib & Associates
Acoustic/IT/Security: Shen Milsom & Wilke, Inc.
Excavation and Foundation: Urban Foundation/Engineering, LLC
Landscape Architect: Mathews Nielsen Landscape Architects
LEED Consultant: Viridian Energy & Environmental, LLC
Lighting Consultant: Lam Partners, Inc.
Construction Manager: Skanska, USA
Photographed by Chuck Choi


Via arcspace