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Soluções para Arquitetura e Paisagismo.
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sábado, 5 de dezembro de 2009

O Museu Brasileiro da Escultura – MuBE

O Museu Brasileiro da EsculturaMuBE desenvolve extensa e diversificada programação cultural, com exposições, cursos, seminários e palestras, recitais de piano.


O MuBE realiza, em média, vinte e cinco exposições/ano, abrindo espaço para jovens artistas, além de apresentar mostras de artistas renomados, nacionais e internacionais.

O Museu recebe, aproximadamente, 80.000 visitantes por ano.



A entrada é franca, em todas as exposições, que contam com visitas monitoradas para crianças, estudantes, grupos de terceira idade e público em geral.

O MuBE oferece oficinas e cursos para todas as idades em diferentes horários e com orientadores capacitados e renomados. As oficinas são em grupo e a orientação é individual. Confira!



Outras formas de contato:
http://www.mube.art.br/


E-MAIL: cursos@mube.art.br


TELEFONE:11 2594 2601

Gustavo Rosa - MUBE (SP)


25 de Novembro a 06 de Dezembro


“Gustavo Rosa - A Penúltima Visão da Realidade”.

Traduzir em um livro uma das figuras mais destacadas no campo das artes visuais brasileiras, mostrando suas obras e sua trajetória profissional de quase meio século.

Este foi o desafio do autor e crítico Jacob Klintowitz ao escrever o livro “Gustavo Rosa - A Penúltima Visão da Realidade”.

A publicação faz parte da série “Resgatando Cultura”, projetodo Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, que será lançado no dia 25 de novembro no MuBE - Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo.


O trabalho de Rosa é marcado pelo registro bem humorado do cotidiano, repleto de figurativismo, louvando as formas e dinâmicas da humanidade.
 
Sua visão crítica e aguçada reproduz uma crônica visual com figuras singelas, recortadas e lúdicas que ora reverencia personagens ilustres, ora assume um tom sarcástico ao decodificar os sinais de nossa cultura. A publicação com 160 páginas e traz reproduções de suas principais bras.

The Mukashi Collection


Spring on the Grand Canal by Hou Bao Ming, watercolor
Red Lantern Folk Art, 1999, Mukashi Collection


Autumn on the Grand Canal by Hou Bao Ming, watercolor
Red Lantern Folk Art, 2000, Mukashi Collection


Winter on the Grand Canal by Hou Bao Ming, watercolor
Red Lantern Folk Art, 1999, Mukashi Collection



Summer on the Grand Canal by Hou Bao Ming, watercolor
Red Lantern Folk Art, 2000



 
Playground by Pang Gui Chen, watercolor
Red Lantern Folk Art, 1958, Mukashi Collection


Picking Fruit by Xia Xueming, watercolor
Red Lantern Folk Art, 1998, Mukashi Collection


Harvesting by Yin Chang Zhong, watercolor
Red Lantern Folk Art, 1999, Mukashi Collection


Picking Fruits by Yin Chang Zhong, watercolor
Red Lantern Folk Art, 1998, Mukashi Collection


Harvesting Lotus by Jiang Jian Ning, watercolor
Red Lantern Folk Art, 1986


Sunny Spring by Zhang Min, watercolor
Red Lantern Folk Art, 1999, Mukashi Collection


Harvesting by Pang Gui Chen, watercolor
Red Lantern Folk Art, 1994, Mukashi Collection


Photographer: The Mukashi Collection

Camille Pissarro


Stream at Osny by Camille Pissarro
France, 19th Century

Jacob Camille Pissarro (Charlotte Amalie, na ilha de São Tomás nas Índias Ocidentais Dinamarquesas, hoje Ilhas Virgens Americanas, 10 de Julho de 1830 — Paris, 13 de Novembro de 1903) foi um pintor francês, co-fundador do impressionismo, e o único que participou nas oito exposições do grupo (1874-1886).



Auto-retrato de Camille Pissarro


Paisagem de Pontoise (1874), Museu Nacional - Estocolmo




A ponte nova (1902), Museu Nacional de Belas-Artes - Budapeste



Durante seus últimos anos, realizou várias viagens pela Europa, em busca de novos temas.

Hoje é considerado um dos paisagistas mais importantes do século XIX.

Os seus trabalhos mais conhecidos são "Le Verger", "Les châtaigniers à Osny" e "Place du Théâtre Français".

Camille Pissarro morreu a 13 de Novembro de 1903 em Paris.

Pierre-Auguste Renoir

Pierre-Auguste Renoir (Limoges, 25 de fevereiro de 1841 - Cagnes-sur-Mer, 3 de dezembro de 1919) foi um dos mais célebres pintores franceses e um dos mais importantes nomes do movimento impressionista.
Apesar das graves limitações físicas, Renoir continuou trabalhando até o último dia de sua vida. Em 1908, ele pintou sua versão para "O julgamento de Paris".







Desde o princípio sua obra foi influenciada pelo sensualismo e pela elegância do rococó, embora não faltasse um pouco da delicadeza de seu ofício anterior como decorador de porcelana. Seu principal objetivo, como ele próprio afirmava, era conseguir realizar uma obra agradável aos olhos.
Apesar de sua técnica ser essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar importância à forma.

A sua obra de maior impacto é Le Moulin de la Galette, em que conseguiu elaborar uma atmosfera de vivacidade e alegria à sombra refrescante de algumas árvores, aqui e ali intensamente azuis.


Le Moulin de la Galette


The Umbrellas by Pierre-Auguste Renoir, oil on canvas
UK, England, London, National Gallery, 1883


Fotografias de Gavriel Jecan

Segue algumas fotografias de Gavriel Jecan,

Esta abaixo , tirada em Manitoba, Canada



Polar bear (Ursus maritimus) and three cubs walking on snowy ground


Thailand, Chiang Mai, Doi Inthanon National Park, Chedi monument


Thailand, Chiang Mai, Baw Sang, woman making umbrellas


Cambodia, Siem Reap, detail of dragon statue in front of Angkor Wat

Wild coast of California




Big Sur Coast by Garrapatta State Park 
Photographer: Gavriel Jecan

Two Giraffe (Giraffa camelopardalis) standing neck to neck


Masai mara National Park, Kenya, Africa.
Photographer: Gavriel Jecan

Umbrellas at umbrella manufacture

Umbrelas at Bosang Umbrela Village


Photographer: Gavriel Jecan

Mosaic panel in courtyard of Santuario de Chimayo

Mosaic panel in courtyard of Santuario de Chimayo, Chimayo, New Mexico


Photographer: ML Harris

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Skyline


Skyline de Chicago



Skyline de Nova Iorque



                                                  Skyline de São Paulo

Habitação sustentável na China

Casa modular com estrutura de aço é modelo para habitação sustentável na China


Modelo desenvolvido pelo escritório Cartwright Pickard Architects será replicado em áreas destruídas por terremoto


Victor Martinez

O escritório britânico Cartwright Pickard Architects desenvolveu o modelo de casa NovoHouse para o programa Living Steel da Associação Mundial de Aço, que incentiva a criação de projetos e construções habitacionais inovadoras. Esse modelo deverá ser implantado inicialmente nas comunidades emergentes da cidade chinesa de Chengdu.


NovoHouse é o resultado do conceito modular de moradia desenvolvido pelo escritório de arquitetura desde a vitória no concurso da Living Steel em 2007. O projeto procura utilizar a construção em aço para desenvolver um modelo de habitação sustentável e prático às famílias de baixa renda.
Para a cidade de Chengdu, na região de Dujiangyan (no centro da China), o governo chinês em parceria com a Living Steel, Associação Internacional de Zinco e o Grupo Baosteel, está implantando 40 dessas casas, entre as reformas planejadas nos próximos três anos para a reconstrução das áreas destruídas pelo terremoto de Sichuan em 2008. Oito versões do NovoHouse estão previstas para alocar 14 famílias na área de Dujiangyan.



O modelo NovoHouse proposto utiliza o aço para criar um quadro estrutural que deve ser revestido por painéis pré-fabricados produzidos em fábrica ou no próprio canteiro de obras. Embora a estrutura seja de aço, outros materiais serão usados para revestir as moradias, tais como tijolos de barro artesanal, fardos de palha e madeira ou bambu - materiais disponíveis na região e que se adaptem ao clima local.
Além dos materiais, a mão de obra também será local. O objetivo é ajudar a gerar renda em áreas onde as habitações estão sendo planejadas, estimulando as economias da região. 
Revista: AU - 17 novembro de 2009

Museu Hergé, Bélgica

Arquitetura de geometria complexa e grandes transparências no Museu Hergé, de Christian de Portzamparc, em Lovaine-la-Neuve, Bélgica.


Com geometria complexa, cores vivas e grandes transparências, o projeto - um prisma alongado em forma de navio - evoca com extrema maestria o universo criado por Hergé, o grande mago das histórias em quadrinhos do século 20.





Como tornar museológico o universo de um autor de HQ sem arriscar a ênfase, ou pior, a síndrome de parque de diversões?

Como interpretar a graça e a legibilidade de Hergé, pseudônimo criado pela inversão das duas primeiras sílabas do nome de Georges Remy, artista gráfico belga, responsável pela criação de personagens e aventuras que marcaram tantas gerações, em todo o mundo? O projeto foi um desafio, mesmo em se tratando de Christian de Portzamparc, prêmio Pritzker de 1994, considerado pela crítica internacional como "o mágico do espaço e da superfície".

O convite para projetar o museu foi feito em 1996 pela própria viúva e herdeira de Hergé, Fanny Rodwell (atualmente casada com Nick Rodwell), e admiradora de sua obra. 

O arquiteto ficou contente com a escolha do seu nome, embora "um pouco perplexo". Portzamparc já havia projetado bibliotecas e museus para obras clássicas, mas, dessa vez, tratava-se de um museu para Hergé, uma das personalidades mais criativas do século 20, o gênio criador de aventuras que enriqueceram seu imaginário infantil.


Como profundo conhecedor do mundo de Hergé, Portzamparc procurou, desde os primeiros estudos para o projeto, colocar o imaginário no centro de suas reflexões.
 

Em 2001, quando foi definido o local da implantação, em um terreno no meio de um bosque em Louvain-la-Neuve, cidade universitária ao sul de Bruxelas, ele se decidiu pela "imagem de um barco encalhado no meio da floresta".
 

"A obra de Hergé é onírica. De seus álbuns, mesmo quando ele conta histórias de maneira muito concreta, depreende-se um sentimento de irrealidade. Seu mundo tem todas as características da realidade, mas não é a realidade. E era isso o que eu queria para o seu museu."
 


Os primeiros esboços do projeto foram apresentados a Fanny Rodwell em 2003. Ela aprovou a ideia de um edifício em forma de prisma alongado, com um gigantesco átrio ultraluminoso. Esse espaço, dotado de grandes aberturas envidraçadas, envolve os quatro grandes volumes, de cores e formas diversas, que abrigam, em dois pavimentos, as oito salas de exposição - essas mais sombrias e íntimas. "Esses volumes interiores são como capítulos de um mesmo livro, interligados por passarelas que atravessam o átrio e criam expectativa e curiosidade", acrescenta o arquiteto.

Uma exigência de Fanny Rodwell, plenamente atendida, foi a de que o museu deveria estar destinado a Hergé e não a Tintin, seu personagem mais famoso. No interior do edifício não há representação dos personagens, nem percurso lúdico destinado a crianças.
A atmosfera de história em quadrinhos é sempre presente, mas de maneira subliminar.
 

Os motivos coloridos que recobrem os volumes das salas de exposição são ampliações gigantescas de desenhos que figuram nos álbuns das Aventuras de Tintin.
 

As linhas traçadas, as paredes brancas ou as fachadas com as imensas aberturas de vidro, de recortes irregulares, fazem o traço de união com o mundo de Hergé.

Para predispor o visitante à ideia de uma viagem pelo imaginário do artista, o arquiteto projetou uma longa passarela que, como ponte levadiça, sai da praça central da cidade, ultrapassa a rodovia, e chega finalmente à entrada do museu-navio. A fachada se apresenta como duas páginas de um livro aberto: a da esquerda, com a silhueta de Tintin, de costas, dirigindo-se para um navio atracado em um cais; e a da direita, toda branca, apenas com a assinatura de Hergé. A primeira coisa que chama a atenção no museu é o seu interior colorido, onírico, visto através de grandes vidraças recortadas irregularmente, a exemplo das HQ criadas por Hergé.

 
A visita começa pelo piso superior, no nível dois, onde o visitante percorre quatro salas que apresentam a história e o desenvolvimento das HQ de Hergé. Por um sutil jogo de passarelas e escadas, chega-se ao piso dois, onde outras quatro salas mostram todas as facetas das aventuras criadas pelo artista.
 

O grafista e autor de HQ holandês Joost Swarte, tido na Bélgica como principal discípulo de Hergé, colaborou decisivamente para o sucesso da museografia e apresentação das coleções do museu.


Estão expostos aos visitantes, ao abrigo da luz, cerca de 80 pranchas originais, maquetes de navios, 800 croquis e desenhos, pinturas, estudos preparatórios e painéis publicitários, além de obras plásticas e objetos pessoais do artista. No primeiro nível, além do espaço da recepção, ficam os espaços reservados para mostras temporárias (no momento, apresenta o making-of da construção do museu), restaurante, lojas, livraria e salas da administração. Com uma superfície total de 3.600 m², o museu, todo estruturado em concreto, foi concluído em apenas 22 meses.


                                                            Georges Remy

Quem foi Hergé
Hergé, pseudônimo de Georges Remy, nasceu em Bruxelas, em 22 de maio de 1907. 
Como escoteiro, viajou na adolescência por diversos países da Europa, e em 1924 publicou sua primeira HQ, já sob o pseudônimo de Hergé. 
Mestre do desenho e da narrativa, ele criou inúmeros personagens, dos quais o mais famoso foi o jovem jornalista Tintin, que apareceu pela primeira vez em 1929. 
Os álbuns Aventuras de Tintin foram publicados durante dezenas de anos, com exceção do período da II Guerra. 
Em Bruxelas, em 1976, foi inaugurada uma estátua de Tintin e de seu cãozinho Milou, em uma praça pública, na presença de seu criador. 
Hergé morreu a três de março de 1983, e sua obra, um total de 200 milhões de cópias, já foi traduzida em mais de 50 línguas.
Como desenhista, ele foi o primeiro a usar o estilo Linha Clara, em que a linha forte tem sempre a mesma espessura e importância, e nunca é usada para sombreamento ou para enfatizar determinados objetos. 
O estilo frequentemente apresenta cores fortes e coloca seus  personagens em cenário realista. 
O uso de sombras é esparsa e todos os elementos de um painel são claramente delineados com linhas pretas. 
O nome Linhas Claras foi cunhado em 1977 por Joost Swarte, seguidor de Hergé, e autor do projeto de museografia do Museu Hergé.

Via Revista AU | Edição 187 



Piscina - como escolher o material

Há várias opções para revestir a piscina, mas é preciso prestar atenção na interação do material com itens importantes, como a qualidade da água e a segurança. POR SIMONE SAYEGH
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Piscina ainda é sinônimo de lazer e saúde, mas, como todo elemento de arquitetura, se transforma com o tempo e incorpora tendências e novos usos. A indústria de revestimentos acompanhou a evolução tecnológica e o aumento do nível de exigência dos consumidores, o que garantiu uma qualidade no resultado final impossível há dez, quinze anos. Os cantos vivos, as curvas malfeitas, o amarelamento das peças ou sua falta de atrito - que resultava em alto risco de escorregamentos - estão sendo controlados com a produção de peças de portfólio específicas para cada uso, compatibilizadas dentro de uma solução completa. Basicamente, os lançamentos no setor são empregados em duas vertentes de projeto, bem distintas. As piscinas voltadas a construções unifamiliares e as inseridas em condomínios residenciais.







A piscina na casa representa a construção de mais um cenário arquitetônico que complementa o partido do projeto e também reflete o padrão da residência. No caso, os requisitos de projeto recaem sobre os desejos estéticos do cliente, que muitas vezes superam as limitações de custo. "As piscinas podem ser curvas, coloridas, com desenhos exclusivos e específicos, vale tudo quando o assunto é piscina para residências, onde o valor agregado da assinatura de um paisagista ou arquiteto é muito mais evidente.", explica Gabriel Bertolacci, diretor da empresa de revestimentos Castelatto.


Essa liberdade de experimentar é campo fértil para os arquitetos, paisagistas e empresas, que podem arriscar a ponto de elevar produtos e formas que nascem exclusivamente no ambiente residencial a produções em larga escala. Priscila Matias, coordenadora de marketing da Gail, fabricante de revestimento cerâmico, diz que peças desenvolvidas exclusivamente para arquitetos podem se tornar produtos de portfólio.



Uma residência em um condomínio de alto padrão em Curitiba teve toda a iluminação das áreas externas e da piscina feita com o uso de fibra óptica, em um projeto com baixo consumo de energia e uso de materiais que não agridem o meio ambiente. A Reichenbach Fibras Ópticas, de São Paulo, realizou o projeto de iluminação da piscina com o produto chamado Fibraled, que combina fibra óptica e LED de extrema potência, aliando segurança com economia. Todo o jardim da casa e piscina consomem em torno de 65 W a 75 W de potência



A customização está em alta em ambos os mercados. Mesmo arquitetos que trabalham para grandes construtoras solicitam produtos com texturas e cores exclusivas para seus projetos, que mais tarde podem aparecer nas prateleiras, para todos. No entanto, o risco que toda empresa aponta é de se perder tempo, esforço e dinheiro no desenvolvimento de um produto que mais tarde será trocado por outro de efeito similar, mas sem a qualidade ou aparato técnico comercial de peso. "Quando chega na construtora, na hora da compra, eles substituem o produto, muitas vezes exclusivo, por um chinês que custa um centésimo do especificado mas aparenta o mesmo efeito", explica o arquiteto Rogério Cordeiro, da Vidrotil.


Sejam bem-vindos ao mundo das construtoras. Esse é um mercado completamente diferente. "Construtoras realizam 'obras sem dono' em contraposição à casa unifamiliar, cujo proprietário está presente e participa da decisão, essa é a diferença básica", explica o arquiteto paisagista Marcelo Faisal. No projeto para condomínios, o que manda é o custo, principalmente hoje quando grandes construtoras tradicionalmente voltadas para a construção de alto padrão migraram para o nicho econômico, no qual o comprador busca áreas de lazer formatadas como um clube para compensar a reduzida metragem dos apartamentos - alguns não chegam a 50 m2.


Em paralelo a essa necessidade surgiu a avalanche de produtos chineses, competitivos exatamente nesse ponto nevrálgico. A construtora quer retorno rápido, aposta pouco, mantém relação, ainda que tênue, com os mesmos fornecedores e controla totalmente a especificação de arquitetos e paisagistas. "Por velocidade e necessidade de resposta, você acaba limitando seu universo de experimentação", conclui Faisal.


Para experimentar, os materiais disponíveis variam entre cerâmicos, cimentícios ou o próprio vinil, que incorpora cor, padronagens e texturas. As soluções completas são compostas de peças para a piscina, borda e deck. Parte integrante desse sistema são as argamassas de assentamento e rejuntamento, que devem ser compatíveis com o material empregado. As juntas têm como objetivo permitir e compensar as eventuais variações dimensionais diferenciais que se originam no sistema construtivo multicamadas.
Assim como a piscina, o deck é ponto de encontro de lazer, além de emoldurar o tanque de maneira a harmonizá-lo com o todo arquitetônico. Os produtos voltados para essa superfície devem necessariamente ser antiderrapantes, mas algumas empresas prometem também acabar com a alta absorção de calor e já comercializam produtos atérmicos, como é o caso de alguns produtos cimentícios.
Outra característica comum nos projetos atuais é a criação de uma espécie de deck molhado, de cerca de 30 cm de profundidade, chamado prainha, onde se dispõem cadeiras de sol, banquinhos e até mesas. A prainha muitas vezes apresenta o mesmo revestimento do deck, que entra para dentro da água e passa a envolver dois níveis, um seco e outro molhado. Essa condição exige do revestimento escolhido a soma de altas resistências químicas e a radiação ultravioleta do sol, baixa expansão por umidade e um bom coeficiente de atrito, condição dos antiderrapantes.


As bordas incorporam quebra-ondas e curvas, podem se interligar a canaletas para desbordo (em piscinas coletivas), ou serem do tipo infinito (nas piscinas de borda infinita), em que a água transborda continuamente e, depois de recolhida a um reservatório, retorna à piscina. Ademir Camera Venesi,  presidente da Primeiro Mundo, empresa de automação e tecnologia voltadas para piscinas, alerta para bordas que despejam água direto no sistema de captação pluvial, o que desequilibra quimicamente a piscina toda vez que essa água é reposta. "A qualidade final da água depende muito do seu correto balanceamento químico e da circulação apropriada", explica Venesi. "Para isso é necessário primeiramente ter um sistema de circulação e filtragem dimensionado corretamente para as necessidades e volume do tanque", conclui. 
Todo esse cuidado, além de controlar a qualidade da água para banho, mantém a vida útil dos revestimentos dentro dos padrões prescritos.
As peças continuam com pequenos formatos, na forma de pastilhas ou mosaicos, mas as cores ultrapassaram os tons frios claros e escureceram, indo desde o azul e verde escuros até o vermelho ou preto. De acordo com Aníbal Reinchenbach, diretor da Fibraluz Fibra Óptica, esse escurecimento trouxe inconvenientes de higiene e segurança. 


A cor escura disfarça a sujeira, o que dificulta a limpeza, além de distorcer a real profundidade, o que pode ser perigoso em condomínios. A iluminação subaquática também é prejudicada, já que a reflexão da luz é bem reduzida. "É altamente frustrante para o cliente, que espera ter uma piscina iluminada à noite.", conclui. O sistema de iluminação com fibra óptica, além de ser mais seguro e discreto, permite alternâncias nas cores da luz, recurso mais efetivo quando o revestimento apresenta cores claras.



Para lê a parte de entrevista de como escolher material de uma piscina 




PISCINA CERTIFICADA
Presente em Olimpíadas e nos Jogos Pan-americanos, a Coleção Piscinas, da Gail, eliminou as bordas altas que impedem a visão integral da superfície. Esse formato possibilitou melhor visualização de quem está dentro e fora da piscina, com a água sempre no nível do deck. A linha é formada por produtos aprovados e certificados pelas normas NBR 13.818 e ISO 13.006. Esse selo de qualidade avaliza que foram cumpridas as exigências do Comitê Olímpico Internacional.





ÁGUA EM VINHO
O mosaico Vidrotil é produzido artesanalmente com vidro puro e especialmente formulado, disponível em várias cores e tamanhos, sempre com superfícies e formatos irregulares e textura característica diferente em cada tessela. Essas características artesanais garantem a reflexão multidirecional da luz e resultam em um brilho de efeitos luminosos únicos, além de possibilitar ampla liberdade de criação para artistas, arquitetos e designers.






FLEXÍVEL
A piscina de vinil da Sibrape permite projetos 100% customizados com formatos ortogonais e orgânicos. O revestimento pode imitar a textura de pastilhas, mosaicos e azulejos, com qualquer tipo de cor e padronagem. Ainda disponibiliza uma coleção de estampas que vão do estilo clássico ao contemporâneo, e a instalação é rápida e segura.






CURVA CORRETA
A linha Classic, da Solarium, é indicada para o revestimento de áreas externas e decks de piscinas. As peças cimentícias têm como característica principal a atermicidade e são antiderrapantes. Há uma ampla linha de acabamentos com bordas retas e curvas (borda dupla, peito de pomba, canto, cunha e quina), degrau e duplo degrau, além de acessórios como ralo, rodapé e soleira.






RESISTÊNCIA
Por praticamente não absorverem água e resistirem a altas temperaturas, as pastilhas de porcelana da Atlas são indicadas para aplicação em áreas molhadas e sujeitas ao calor. Para piscinas, vêm em formatos que acompanham curvas em tanques de contornos orgânicos, e conferem um excelente efeito visual e estético, com a possibilidade de inúmeros projetos de paginação. 





LINHA ESPECIAL
A Linha Piscina da Jatobá oferece uma grande variedade de cores e formatos criados para piscinas. São três tamanhos diferentes de pastilhas de porcelana para revestimento (2,5 x 2,5 cm; 4 x 4 cm e 5 x 5 cm) e um formato para deck e acabamento (5 x 5 cm). Na cartela de cores predomina o azul e suas variações, além dos brancos e beges. Suas principais características são: baixa absorção de água, resistência ao congelamento, a produtos químicos, a manchas e a choque térmico. Na foto, projeto de Anderson Leite e Roberta Kassouf.







Fonte: Revista AU