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Soluções para Arquitetura e Paisagismo.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

COBOGÓ

O Cobogó, foi criado em Recife, na década de 1930,  por três engenheiros, cuja sílabas iniciais do sobrenome, deram nome ao produto: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August  Boeckmann e Antônio de is .

Foram concebidos a partir dos muxarabis, treliças de madeira que ficavam nas janelas das construções árabes.



Elemento vazado, inicialmente feito em cimento, posteriormente passou a ser construído com outros materiais como a argila, vidro, cerâmica, ferro, aço, madeira,  em muitos tamanhos e desenhos.

Auxilia na privacidade de ambientes e ainda garante  iluminação e ventilação natural. 

Elemento presente em obras de Lúcio Costa, Niemeyer e outros grandes arquitetos do século XX.

Hoje as peças reaparecem, influenciando o design contemporâneo brasileiro.



























 











  A partir de uma pesquisa das tipologias tradicionais dos cobogós cerâmicos, a equipe do Studio mk27, escritório liderado pelo arquiteto Marcio Kogan, elegeu três padronagens que foram relidas para se ajustar ao novo material, o mármore.
Apenas uma foi realizada, segue abaixo:

Padronagem - Cobogó Haaz - Marcio Kogan


Via  imagens variadas da internet.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Banheiro: layout e materiais


Solução une charme, organização, conforto térmico e durabilidade aos espaços.



Na área da banheira foi utilizado deques de bambu (Natur Pisos) na parede.





As paredes da ducha receberam limestone (Alicante), além do material cimentício que imita pedras (Pietra Pedras) e compõe o nicho com prateleiras de vidro.

Via CasaClaudia


domingo, 5 de agosto de 2012

Telhados e Coberturas Verdes - Ecotelhados

O verde dos jardins para os telhados......uma solução sustentável.
O telhado verde, com plantas pré-cultivadas, vem conquistando adeptos por favorecer o desempenho térmico dos edifícios, aumentar a umidade do ar e colaborar com a redução da poluição atmosférica. Mas sua instalação exige cuidados, principalmente com a impermeabilização, para proteger a integridade da cobertura e de sua estrutura.

Cidades com elevado grau de urbanização, como São Paulo e Rio de Janeiro, possuem grande concentração de asfalto e concreto, pouca quantidade de verde e alto índice de poluição atmosférica, resultando nas chamadas ilhas de calor, em que as temperaturas aumentam e a umidade relativa do ar fica mais baixa. O recurso para amenizar esse efeito indesejável e danoso ao meio ambiente é reduzir as superfícies escuras, que absorvem calor, substituindo-as por superfícies claras, capazes de refletir a energia solar que incide sobre elas, ou por coberturas verdes. Tanto um quanto o outro elemento não só atendem com eficiência a esses objetivos, como contribuem para a redução do consumo de energia.


Um dos efeitos positivos dos telhados verdes é o aumento da umidade relativa do ar na microrregião em que está instalado, uma vez que a raiz da planta, ao absorver a água, libera vapor para a atmosfera. As plantas também retiram partículas em suspensão no ar, o que torna muito mais agradável o ambiente, como se pode verificar em parques e espaços arborizados. Outro benefício diz respeito à fotossíntese, uma vez que a retirada de gás carbônico do ar ajuda no combate ao aquecimento global. Segundo o engenheiro agrônomo Sérgio Rocha, diretor técnico do Instituto Cidade Jardim, fabricante de telhados verdes com sede em Itu, SP, para cada 10 mil metros quadrados desses elementos instalados é possível sequestrar cerca de 50 toneladas de carbono.

Benefícios do verde
Em comparação com a cobertura branca, o telhado verde em módulos é um sistema relativamente novo no Brasil. Os exemplos pioneiros vêm dos Estados Unidos. No Millenium Park, em Chicago, uma das maiores coberturas do mundo nesse sistema abriga um shopping center. E a fábrica de caminhões da Ford, no estado do Michigan, considerada por alguns anos a maior cobertura verde do mundo, com 4,2 hectares, teve uma economia de 7% em todos os gastos com energia elétrica. Apesar de recente, a tecnologia do telhado verde representa um avanço considerável, por sua eficiência muito maior que a da cobertura branca.


Corte de cobertura com módulos e vegetação, de Siegbert Zanet tini
Plantas suculentas
O fabricante Instituto Cidade Jardim tem como carro-chefe a telha Sempre Viva. Trata-se de módulo de 40 x 50 centímetros, com nove centímetros de altura, composto por uma bandeja de plástico 100% reciclável com base em formato de copinhos que armazenam até duas vezes mais água da chuva do que nos sistemas que não dispõem desse recurso. Sobre esses pequenos recipientes há um filtro de partículas (uma espécie de espuma) para impedir a entrada de terra. Por cima dele é colocado um substrato muito leve (metade do peso da terra). “No substrato já estão as plantas pré-cultivadas. Então, temos tudo numa única peça”, diz Sérgio Rocha.
A telha Sempre Viva oferece duas opções de plantas. Uma são as plantas suculentas de forração, que asseguram a máxima sustentabilidade

A primeira empresa brasileira no setor de telhados verdes foi a Ecotelhados, com sede em Porto Alegre. Seu sistema é muito semelhante ao do Instituto Cidade Jardim. Compreende uma bandeja modular de 35 x 70 centímetros e cerca de 11 centímetros de altura, fabricada em EVA (etil vinil acetato), material leve, flexível, reaproveitado da indústria. As camadas se sucedem de baixo para cima, da seguinte forma:membrana antirraízes (evita infiltrações na laje), membrana alveolar tridimensional com copinhos para reter a água, camada filtrante que impede a passagem de terra e, por último, o substrato nutritivo com a planta, como se fosse um xaxim. 

Impermeabilização
Esse tipo de telhado requer cuidados especiais, em particular com a impermeabilização. Trata-se de um pré-requisito que não pode apresentar falhas no sistema. Diferentemente de uma telha normal, que tem a característica de ser estanque, os produtos para telhado verde precisam ser vazados, uma vez que as plantas não podem ficar encharcadas por muito tempo. Portanto, a água deve ser escoada, drenada, e consequentemente a parte de baixo deve ser estanque, o que só é garantido com boa impermeabilização. Por razões de segurança, uma exigência das empresas que trabalham com telhados verdes é que a drenagem seja dimensionada em função da captação de água desse telhado. Há normas da ABNT com fórmulas que permitem calcular o volume máximo suportado por uma laje pelo período de uma hora, por exemplo, numa grande tempestade. Isso implica a definição do número e do diâmetro dos bocais necessários para dar vazão a essa água.
Uma opção à laje impermeabilizada é a telha de alumínio zipada, fabricada pela Bemo. Trata-se do Sistema Green Roof, composto por chapas contínuas, da cumeeira ao beiral, com a junção longitudinal feita por um zíper, resultando em estanqueidade suficiente para receber um grande volume de água. Para tornar o produto completo, a Bemo utiliza os módulos vegetados da Ecotelhados. Ela disponibiliza também as telhas metálicas zipadas revestidas na cor branca com índice de refletância solar (SRI, na sigla em inglês) dentro dos valores exigidos pelo Leadership in Energy and Environmental Design (Leed).

Casos especiais de aplicação
Qualquer telhado pode receber cobertura branca. Os cerâmicos, no entanto, dispensam essa providência, uma vez que já apresentam bom desempenho térmico devido a sua porosidade e elevada absorção de água. Por outro lado, o sistema de cobertura verde pode ser utilizado sobre qualquer superfície, desde que corretamente preparada e impermeabilizada. Mesmo nas preexistentes, as condições de aplicação são plenamente viáveis. No entanto, é preciso considerar, nos telhados com madeiramento, a carga adicional dessa vegetação. Daí a importância do responsável técnico: é ele quem confirmará se a estrutura poderá suportar esse peso. O sistema de cobertura verde também pode ser aplicado em telhados inclinados, dependendo do grau de declividade. Se esta for acentuada, faz-se necessária uma análise cuidadosa.
10 motivos para você aderir em seus projetos:
1) Ameniza a incidência das ilhas de calor no meio urbano devido às propriedades ambientais da vegetação, tais como: a retenção de umidade e o seqüestro de CO2.
2) Retarda e cria uma reserva de água da chuva para o aproveitamento.
3) Reduz a quantidade e velocidade das águas liberadas nas calçadas, reduzindo as enchentes.
4) É uma alternativa para a produção de alimentos no ambiente urbano.
5) Fácil Manutenção.
6) Aumento da biodiversidade.
7) Conforto térmico e acústico para ambientes internos.
8 ) Contribui para a maior durabilidade dos prédios, pois diminui a amplitude térmica.
9) Inclusão social. Aumentando a oportunidade de convívio com a natureza em diferentes locais.
10) O Ecotelhado (telhado verde, cobertura verde ou jardim suspenso) pode ser instalado tanto em casas como em grandes empresas e indústrias.
Instalação In Loco

Instalação Modular

Como cuidar
A manutenção das coberturas verdes é muito prática. Deve ser feita anualmente e inclui adubação e aplicação de algum tipo de inseticida natural para controle de pragas. A cada seis meses recomenda-se uma inspeção no telhado para verificar se há alguma planta invasora ou árvore de grande porte, já que eventualmente o vento ou passarinhos podem trazer sementes.




Mais verde nas coberturas
Para sensibilizar a sociedade e exigir do poder público a implantação de legislação federal que regulamente a utilização dos telhados verdes, foi fundada a Associação Telhado Verde Brasil, tendo como diretor o engenheiro João Manuel Linck Feijó, da Ecotelhados. Por enquanto, somente o estado de Santa Catarina dispõe de lei que define a criação do Programa Estadual de Incentivo à Adoção de Telhados Verdes em espaços urbanos densamente povoados, em que a implantação de sistemas vegetados não pode ser inferior a 40% da área total do imóvel. Em âmbito municipal, a Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre defende a destinação de uma porcentagem da área total dos terrenos para vegetação sem elemento construtivo permeável. Em Curitiba ainda não existe uma lei que mencione as coberturas vegetadas, mas são comuns as reduções parciais de IPTU para imóveis com áreas verdes. Exemplo da importância dos telhados verdes é o fato de em algumas regiões dos Estados Unidos ser obrigatória a execução de coberturas com alto índice de refletância. Em Nova York, a municipalidade oferece estímulos para as construtoras que implantarem telhados verdes em pelo menos 50% de suas obras e ainda prevê desconto no imposto predial desses imóveis. “O que propomos para associações é a criação de um espaço vivo dentro das cidades, ou seja, precisamos pagar um tributo à natureza, devolver-lhe aquilo que dela foi retirado”, conclui Feijó. O Green Building Council, em atividade no Brasil desde 2007, realizou uma campanha incentivando o uso dos telhados brancos e verdes. “Fizemos sucessivos seminários e palestras para mais de 10 mil pessoas, em sua maioria da área da construção civil e do setor imobiliário”, conta Nelson Kawakami. Agora a entidade desenvolve a campanha One Degree Less (Um Grau a Menos), com filmes veiculados em várias mídias, como televisão, internet e cinema. “É uma campanha de ordem educativa no sentido de conscientizar a sociedade sobre a importância de adotar os telhados verdes e contribuir, assim, para o desaquecimento de nossas cidades”, finaliza Kawakami.

Existem  empresas especializadas na instalação de telhados verdes, consulte-as e saiba mais sobre suas vantagens para o seu edifício e o meio ambiente.

Para saber mais:
¦ http://www.ecotelhado.com.br
¦ http://www.institutocidadejardim.com.br
¦ http://www.atvbrasil.com.br

Via Finestra 


quinta-feira, 2 de agosto de 2012